Já notou que a maioria dos hospitais são pintados em cores claras, geralmente branco ou tons claros de azul e verde? Será que há alguma razão para que seja assim? Ou seria apenas mais um costume?

Hospitais, clínicas e consultórios fazem parte das nossas vidas. Nascemos em um hospital. Quando estamos doentes recorremos a um. No dia a dia, para manter boa saúde, é muito recomendável que sempre façamos exames de rotina em clínicas, consultórios e postos de saúde. Não tem jeito: todos nós sempre estaremos em um desses locais.

Mas você já reparou que quase todas as clínicas, consultórios, hospitais e postos de saúde são pintados em tons claros? Há uns 20, 30 anos, predominava o branco. Hoje vemos tons de azul, verde, lilás… Mas tudo sempre bem clarinho.

Já entrou em um hospital com paredes vermelhas e roxas, mescladas em tons de marrom e preto? Provavelmente não. O que há por trás disso? Será que escolhemos cores claras só por costume? Neste artigo, vamos compreender um pouco isso melhor. Bora?!

Boa leitura.

Hospitais e história

Os hospitais fazem parte da história da humanidade. Embora num passado remoto esses locais fossem bem mais rudimentares, fato é que, desde tempos muito distantes, os grupamentos humanos “criavam” espaços destinados ao tratamento de seus enfermos.

Nos períodos paleolítico e neolítico, esse “lugar de tratamento” se resumia à “presença” de um xamã ou líder religioso que tratava as pessoas com o auxílio de banhos e chás. Na maior parte dos casos, as doenças eram vistas como algum tipo de punição divina.

Nos tempos de Jesus, os essênios criavam “espaços terapêuticos” escavados em rochas para que pessoas doentes pudessem se recuperar. Mas foi na Idade Média que surgiram os protótipos do que viriam a ser os primeiros hospitais. Por exemplo, entre os séculos 10 e 13, temos o surgimento da Escola Médica Salernitana, abrigada no interior de um mosteiro.

Daí em diante, com o avanço das tecnologias e do entendimento de que doenças precisavam ser tratadas e erradicadas – para o bem da humanidade -, houve um esforço cada vez maior para se compreender a origem das doenças e providenciar seus tratamentos em locais adequados.

A razão das cores claras

Como adiantamos nos parágrafos anteriores, até uns 20, 30 anos atrás, hospitais, clínicas, consultórios e afins eram praticamente todos pintados de branco – ou tons de branco. Parte dessa “opção pelo branco” pode ser explicada por uma preocupação com a limpeza dos ambientes. Em locais predominantemente brancos, a sujeira fica mais aparente.

Mas nós temos outro palpite. De acordo com Luciano Guimarães, em A Cor como Informação (2.ed. São Paulo: Annablume, 2000.160p.), “as cores mais claras causam uma sensação de leveza”. Isso pode explicar a opção das cores claras para ambientes hospitalares – muitas vezes tão “pesados”. Seria uma forma de aliviar a tensão das pessoas.

Há, ainda, uma terceira explicação: como algumas instalações hospitalares carecem de luz natural do sol e, portanto, são mais escuras, cores claras ajudam a clarear tais ambientes.

Mudanças vindo por aí

Já que as cores claras causam “sensação de leveza” nas pessoas, então por qual motivo estamos começando a notar, aqui e ali, estabelecimentos médicos apostando, também, em tons mais escuros – mesmo que seja apenas em detalhes, como em listras nas paredes, quadros na recepção, etc.?

É que, embora as cores claras sejam agradáveis à primeira vista, manter tudo em tons claros pode criar um clima de “monotonia”. Os tons mais fortes ajudam a trazer alegria aos pacientes, sobretudo para aqueles que ficam mais tempo nas unidades hospitalares.

hospitalares

É por isso que clínicas, consultórios e hospitais vêm apostando na decoração desses locais, misturando cores quentes e frias, incluindo tons mais escuros (às vezes apenas em uma parede), ou inserindo detalhes como pequenas esculturas e listras pintadas na técnica de tom sobre tom.

A ideia é a busca do equilíbrio. 

Vai pintar? Escolha a tinta certa!

Atenção: na hora de escolher a tinta certa para pintar ambientes hospitalares, clínicas e consultórios, entenda que cada caso é um caso. Os centros cirúrgicos, por exemplo, ou partes internas que exigem lavagens constantes, como o necrotério, a indicada é a tinta hospitalar epóxi. Em espaços como a administração e a recepções, aposte na acrílica

Para clínicas e consultórios, e nas partes externas do hospital (por exemplo, os muros), a dica é usar a tinta mineral. Além de ser atóxica e sem cheiro, ela é livre dos VOCs (compostos orgânicos voláteis). A tinta mineral da Kröten Ecotintas, por ter como ingrediente básico o silicato de potássio, que nada mais é do que vidro líquido, também é resistente ao mofo.

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